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História de uma mãe - Alice & Amor Maior


mulher gestante

Eu fui tentante durante mais de 2 anos e meio.


Muitas vezes achei que o desejo de ser mãe restaria calado. Mas aí, depois de alguns procedimentos, doses extras de hormônio, 3 fertilizações e um positivo que não evoluiu, me descobri grávida já de 8 semanas.


Meu mundo se abriu! Catarina chegou na minha vida e mudou todas as minhas perspectivas!


E pra quem foi tentante, a vida da nova mãe têm algo a mais, um quê de euforia, misturado com o medo da perda e com o olhar atento a cada detalhe daquele serzinho que foi tão esperado. Cair no cuidado extremo e na superproteção é uma via fácil de seguir.


Com dois anos, Catarina teve pneumonia. De uma viagem de férias rumamos direto para o hospital e lá ficamos por 10 dias. Uma cirurgia, alguns dias de UTI e uma mãe tentando ficar inteira.


Não preciso dizer que a culpa apareceu... Questões que a maternidade traz na mala e que facilmente consomem a gente.


Naquele momento, lá no hospital mesmo, eu percebi que poderia seguir um caminho tortuoso, buscando incessantemente a mãe perfeita, que cuida, dá conta de tudo, não erra; ou poderia me mover em outra direção, usando meu tempo, pra além do trabalho que eu já tinha, para criar, me expressar, respirar e, assim, deixar a minha filha ser!


A partir dos desenhos, ideias e propósitos escritos numa folha de papel lá do hospital mesmo, a Amor Maior entrou na minha vida.


Eu e a Cris nos tornamos além de amigas, também sócias, conectadas pelas nossas histórias, pela nossa maternidade, pelos nossos valores de cuidado e proteção tão presentes no nosso dia a dia e que, orgulhosamente, se transformaram na nossa jornada juntas.


Nesse caminho todo, a Amor Maior me deu liberdade para escrever e me expressar com o tanto de coisas que tinha/tenho dentro de mim e, nesse caminho desafiador do empreendedorismo, para me sentir livre também!


Quanto aos meus filhos (Be e Cata), eles me deram forças para alçar novos voos e me ensinaram que aprender com eles é incrível demais!



Texto: Alice Farina Freiner

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