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Saudade

Atualizado: 24 de ago. de 2020




Dia desses, li sobre os pequenos instantes da vida e como nós mães estamos sempre preocupadas com o desenvolvimento das nossas crianças, na expectativa de que avancem rapidamente para as próximas fases da vida.


É nosso desejo que as noites mal dormidas cheguem ao fim, que o bebezinho tão pequeninho e frágil ganhe peso, corpo e coxinhas grossas; que aprenda a sentar, balbuciar. Depois, a andar e a falar. Também temos pressa para que deixe as fraldas e o bico; aprenda a tomar banho e se vestir sozinho; saiba ler e escrever; andar de bicicleta, controlar as emoções, conquistar amigos e ter autonomia.


Mas aí o tempo passa e aqueles pequenos e mágicos instantes tornam-se passado...


Fica a sensação de querer voltar no tempo, de querer parar o mundo.


Dá vontade de sentir aquela sensação mágica de pegar um bebê recém-nascido nos braços e cheirá-lo profundamente. Dar colo, amassar coxinhas e bochechas, segurar a mão nos primeiros passos. Ninguém lembra nessas horas das noites mal dormidas, do caos dos primeiros dias, do cocô explosivo, da falta de privacidade.


O que fica é o que vivemos de melhor, de mais intenso e mais profundo!


E tem algo de lindo nisso tudo... É a maternidade na sua forma mais real e contraditória de ser. .

Afinal, se não fosse intenso, profundo e incrível de viver, não deixaria tanta saudade.


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